Projeto Político Pedagógico
1 Justificativa:
Este documento tem por finalidade apresentar o eixo norteador do trabalho pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi, proporcionando reflexões e articulações necessárias a prática educativa. Temos como propósito fortalecer nos educandos, a postura humana e os valores aprendidos: a criticidade, a sensibilidade, a criatividade diante das situações difíceis, a esperança.
Assim, a Proposta Pedagógica aqui apresentada traz temas importantes para nós educadores viabilizarmos nossas ações pautadas na unidade da Instituição no que diz respeito a: metodologia, currículo, estrutura curricular, objetivos, metas, perfil do profissional de educação, inclusão e avaliação.
2 Objetivos
2.1 Objetivo Geral
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi busca oferecer um ambiente acolhedor, organizado para ampliar a afetividade juntamente com os aspectos cognitivos do educando, fazendo a diferença não só na sua vida como na comunidade em geral.
2.2. Objetivos Específicos
2.2.1 Incentivar a integração família, escola e comunidade, valorizando os diferentes grupos étnicos e culturais que compõe;
2.2.2 Manter um diálogo permanente com os familiares dos alunos, quando necessário de maneira individual;
2.2.3 Informar o desempenho do aluno em todos os aspectos;
2.2.4 Esclarecer a respeito da Proposta Pedagógica da Escola;
2.2.5 Assegurar o respeito recíproco entre a Escola e a Comunidade;
2.2.6 Incentivar a permanência do educando na Escola, promovendo projetos e momentos de formação;
2.2.7 Articular experiências vividas, promovendo atividades curriculares criativas para que o educando enriqueça seu aprendizado, incentivando atitudes, sentimentos e hábitos que estimulem o bem comum e promovam o seu crescimento;
2.2.8 Estimular a harmonia com liberdade de expressão e respeito;
2.2.9 Proporcionar condições para melhorar a infra-estrutura da escola;
2.2.10 Oferecer reforço de conteúdos no decorrer de cada trimestre, a fim de recuperar os alunos e tornar a sua aprendizagem mais significativa;
2.2.11 Fazer avaliação de toda comunidade escolar, a fim de repensar constantemente o currículo Escolar;
2.2.12 Proporcionar o melhor aproveitamento dos espaços escolares com a utilização do laboratório de informática, sala de artes e Biblioteca pelos alunos e seus professores;
2.2.13 Garantir o acesso, a permanência e a efetiva participação dos alunos em prol da educação para a diversidade, considerando as necessidades de todos os alunos;
2.2.14 Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;
2.2.15 Desenvolver o compromisso dos estudantes para com seu próprio aprendizado;
2.2.16 Construir junto a comunidade escolar o hábito de zelar pelo patrimônio escolar;
2.2.17 Sensibilizar a comunidade escolar com relação a questão ambiental e sustentável;
2.2.18 Elaborar projetos de intervenção em conjunto com educadores e outros profissionais da escola, enfatizando a importância do trabalho coletivo;
2.2.19 Articular parcerias com a comunidade e outras instituições fortalecendo a compreensão de que a escola é patrimônio de todos;
2.2.20 Oportunizar e apoiar momentos que propiciem a formação continuada do professor.
3 CONCEPÇÃO QUE TEMOS HOJE NA COMUNIDADE
3.1 Homem
Está em transição. Trabalha para sobreviver, enfrenta mudanças sociais e tecnológicas preocupado com um futuro diferente para suas famílias.
3.2 Mundo
Dinâmico, consumista, capitalista, com injustiças sociais, desemprego, discriminação e desvalorização do ser humano, priorizando o ter ao ser.
3.3 Sociedade
Dinâmica, sofrendo transformações constantes, mas ainda arrogante, individualista, desestruturada, violenta, fragmentada em seus valores, com dominantes e dominados, despreparada para lutar por seus direitos, e tem na escola novas bases para as relações afetivas que encontram-se deturpadas fora da ambiência escolar.
3.4 Educação
Vê o individuo como um todo e em processo de mudança com a percepção de ação transformadora da realidade da comunidade, numa perspectiva de crescimento e ressignificação dos saberes.
3.5 Cidadão
Construindo uma consciência da necessidade de vislumbrar um caminho para o futuro, entretanto, ainda está desmotivado frente a desigualdade social.
3.6 Conhecimento
Fragmentado, sem significado real na vida prática do aluno.
3.7 Inclusão
Está rompendo a homogeneidade da escola em meio a um processo lento de mudança de velhas práticas, reconhecendo as potencialidades da diversidade, aprendendo a conviver entre os diferentes, acreditando as diferenças fortalecem a turma e oferecendo a todos os envolvidos oportunidades para aprendizagem.
3.8 Escola
Acolhedora, bem estruturada fisicamente, organizada, com grupo de educandos muito afetivos, referência positiva para a comunidade escolar, fazendo a diferença no desenvolvimento não só do educando, mas também no bairro num todo.
4 CONCEPÇÃO QUE BUSCAMOS ALCANÇAR NA COMUNIDADE
4.1 Homem
Independente, criativo, dinâmico, educado e acima de tudo que tenha objetivos de vida.
4.2 Mundo
Valorize o ser humano e as suas relações intra e interpessoais, minimizando a desigualdade social.
4.3 Sociedade
Justa, solidária, participativa, comprometida em tomar consciência de seus direitos e deveres, que todos possam ter uma vida digna.
4.4 Educação
Preocupada com o ser e a articulação dos saberes para a vida em sociedade.
4.5 Cidadão
Está em processo de construção de novas perspectivas e precisa ultrapassar as Influências negativas para transformar a sua realidade.
4.6 Conhecimento
Vivo, dinâmico, ressignificado, produzido e criado dentro de uma perspectiva de vida, tendo o educando como sujeito desta construção.
4.7 Inclusão
É um processo de construção de uma nova sociedade. A inclusão escolar deve negar toda a prática de exclusões e de segregações que pessoas com deficiência passaram durante muito tempo e definir alguns padrões sociais que anteriormente eram considerados comuns e que atualmente foram substituídos por outros como aceitação, valorização da diferença, como algo enriquecedor para todos participantes desta caminhada. Buscar mais formação e informação. É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro, compartilhando conhecimentos com diferentes pessoas, acolhendo a todos sem exceção.
4.8 Escola
Mediadora do encontro dos saberes diferentes. Atuante na comunidade, em busca dos direitos utilizando a sua autonomia em prol do desenvolvimento integral do educando. O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a liberdade e a compreensão do mundo de cada cidadão.
Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela” ! Ora, é lógico...Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz”. ( Paulo Freire)
5 FILOSOFIA
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi tem como filosofia trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na superação das desigualdades e do respeito ao ser humano, participativos, responsáveis, compromissados, criativos, plenos e felizes.
6 PERFIL DO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO
O educador possui uma postura profissional de educação com ética, responsável, intelectual, com potencial de criação e em seu trabalho deve ser um eterno estudioso e curioso para acompanhar a evolução do seu tempo, despertando no educando o senso crítico de seu meio e valorizando as etapas de seu crescimento.
Consideramos que o corpo docente apresente as características a seguir:
1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
3. Conhece as didáticas das disciplinas.
4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.
7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.
12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.
14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.
17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.
18. Trabalha em equipe.
19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.
20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.
7 PERFIL DO EDUCANDO QUE PRETENDE FORMAR
Queremos que o nosso educando seja capaz de:
• sentir indignação diante de injustiças e de perda da dignidade humana;
• apresentar companheirismo e solidariedade nas relações entre as pessoas, bem como respeito às diferenças culturais, raciais e estilos pessoais;
• planejar atividades e dividir tarefas, tendo disciplina no trabalho e no estudo;
•demonstrar sensibilidade ecológica e respeito ao meio ambiente;
• praticar o exercício permanente da crítica e da autocrítica, bem como a criatividade e o espírito de iniciativa diante dos problemas;
• sonhar, de partilhar o sonho e as ações de realizá-la;
• demonstrar atitude de humildade, mas também de auto-confiança.
8 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ESCOLAR
O currículo é entendido como o conjunto de experiências de conhecimento que a escola oferece aos estudantes. Desta forma, são as ações que regem a vida da escola, sendo reinventadas na ação pedagógica. Propomo-nos a edificar um currículo fortalecido nos temas da vida social contemporânea, contextualizando e ressignificando para o aluno os subsídios para o enfrentamento dos problemas sociais e culturais de seu cotidiano, tais como o uso indevido de drogas, preconceito, violência e outros. E, segundo César Coll,
as atividades educativas escolares correspondem à ideia de que existem certos aspectos do crescimento pessoal, considerados importantes no âmbito da cultura do grupo, que não poderão ser realizados satisfatoriamente ou que não ocorrerão de forma alguma, a menos que seja fornecida uma ajuda específica, que sejam exercidas atividades de ensino especialmente pensadas para esse fim. São atividades que correspondem a uma finalidade e são executadas de acordo com um plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um plano educacional. A função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar as intenções e o plano de ação que preside as atividades educativas escolares.
O currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de intenções, princípios e orientações gerais que, por excessivamente distantes da realidade das salas de aula, sejam de escassa ou nula ajuda para os professores. O currículo deve levar em conta as condições reais do espaço onde será aplicado, situando-se justamente entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática pedagógica. O currículo não é algo pronto e acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no dia-a-dia da escola, com a participação ativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola.
Em consonância com a Lei 9.394, de 1996, o conteúdo programático incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, que torna obrigatória a inclusão do ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira e Indígena que serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas da Educação Artística e Geografia, conforme a Lei nº 11.465, de 2008, que altera a LDB, já modificada pela Lei n° 10.639, de 2003, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares, em seu currículo escolar mostrando assim a África dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, visando resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil, uma vez que a história do negro e do índio deve ser vista de forma positiva,uma vez que, quando se trabalha a história apenas do ponto de vista do escravo, deixa-se de levar em conta outros aspectos positivos que ocorreram antes dessa fase da exploração, devendo lembrar sempre que para que o Brasil se reconheça como um país de diversidade, não basta que conheça apenas as pessoas, deve conhecer sua origem.
Combater o racismo, o preconceito e outras posturas xenofóbicas é responsabilidade da sociedade como um todo e não deve ser compreendida enquanto tarefa exclusiva da escola. Trabalhar pelo fim da desigualdade racial e social, as quais permeiam todos os setores da sociedade, permitindo o nascer de uma realidade social humanizada, compete a todos inclusive a escola. Por ela passaram os equívocos sobre as civilizações africanas o silêncio a respeito das produções e elaborações teóricas filosóficas e científicas, artísticas, políticas realizadas pelo povo negro. A complexidade existente na formatação da identidade negra no Brasil não pode desconsiderar o processo de desvalorização da cultura de matriz africana, da imposição dos padrões estéticos europeus, da ideologia do branqueamento ditando as normas de superioridade do branco sobre o negro.
A reversão desse processo está vinculada ao reconhecimento da diversidade,a valorização das pessoas negras e sua visão de mundo, a crença na importância de uma educação que não negue sua participação histórica para o renascer de uma outra sociedade.
A Lei 11.769 em agosto de 2008, trata do ensino da música, o que significa uma formação mais humanística aos educandos, em que serão desenvolvidas habilidades motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de ouvir e de respeitar o outro.
O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada, de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e formas culturais presentes na diversidade da textura social.
Para nossa escola esta aprovação significa uma formação mais humanística dos estudantes, na qual serão desenvolvidas habilidades motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de ouvir e de respeitar o outro. A nova legislação altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), fazendo da música o único conteúdo obrigatório, porém não exclusivo. As demais áreas artísticas deverão ser contempladas dentro do planejamento pedagógico das escolas.
Neste sentido a Lei 12.287, de 2010, altera o 2º parágrafo do art. 26 da Lei 9.394, de 1996, no tocante ao ensino da arte.
Art. 26. [...]
[...]
Parágrafo 2º. O Ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Também está inserida ao currículo escolar a Educação para o trânsito através da Lei 9.503, de 1997, artigo 76.
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
De acordo com o projeto de Lei que inclui como componente curricular o ensino de educação para o trânsito nas escolas da rede municipal de Camaquã.
Art. 1º. Fica incluído como atividade curricular o ensino de Educação para o trânsito nas escolas da Rede Municipal contemplando especialmente o artigo 76 da Lei federal 9.503, de 1997, que dispõe sobre o CTB - Código Brasileiro de Trânsito.
Art. 6°. Os conteúdos de ensino a que se refere esta Lei serão ministrados por professores da rede municipal, dentro de suas respectivas disciplinas cabendo à Secretaria Municipal de Educação a sua preparação, adequação e atualização.
9 Metodologia
A metodologia é vista como um conjunto de ações, condições e procedimentos que podem ser colocadas em prática, estimulando a participação ativa do aluno no próprio aprendizado, mediante experimentações, pesquisas individuais e coletivas. Nessa perspectiva, existe a necessidade de um ensino e aprendizagem que possa postular a instauração da problematização e da dúvida, para que os aprendizes e ensinantes empenhem-se na busca de uma melhor compreensão e inserção da realidade.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi busca um ensino de qualidade, visando formar indivíduos capazes de interagir criticamente na realidade que está inserido.
Desta forma nossa metodologia deverá considerar a realidade, articulando o saber popular e o saber científico, numa construção social do conhecimento, cabendo sistematizar o que o educando detém de modo separado, sem perder de vista a qualidade do trabalho.
O processo de apropriação e construção do conhecimento, a organização coletiva do trabalho de sala de aula e o relacionamento interpessoal são elementos fundamentais que se constituem na unidade de um trabalho pedagógico. As relações que se estabelecem entre educador – educando – conhecimento deve refletir os fundamentos epistemológicos que são baseados na teoria interacionista concebendo que a apropriação de saberes, ou seja, o processo de ensino e aprendizagem se dá na interação do sujeito consigo mesmo, com outros sujeitos e com os objetos do conhecimento. Neste contexto o educando é o condutor de sua aprendizagem e não mero receptor de informações.
No ensino fundamental, as crianças e adolescentes são estimulados a aprender através de atividades lúdicas, jogos, leituras, imagens e sons, principalmente no primeiro nível. Através dos vários processos pedagógicos, busca-se conduzir a criança ao conhecimento do mundo pessoal, familiar e social. A escola deverá oportunizar na medida do possível, espaços, brinquedos, materiais didáticos e equipamentos que configurem um ambiente alfabetizador compatível com o desenvolvimento da criança, levando em conta o tempo do aluno.
Diante desta óptica acreditamos que o trabalho com base nas múltiplas inteligências permite flexibilizar nossas ações pedagógicas, pois nos permite
ainda mais a democratização do processo de aquisição de conhecimento , onde o professor tem a oportunidade de apresentar mais chances de oferta de aprendizado ao aluno e ele, é estimulado por diferentes portais em seu processo de aprendizagem.
No decorrer de nosso planejamento pedagógico nos preocupam as dificuldades de aprendizagem do educando. Eles não são dotados apenas de uma única inteligência mas sim, de um conjunto de inteligências diversas que estão interligadas. Se determinadas áreas do cérebro são mais exercitadas por contingências de trabalho, de atividades acadêmicas ou por rotina doméstica, certas inteligências serão estimuladas e como conseqüência, o indivíduo, antes inapto para certas funções passa a demonstrar acentuada habilidade ou aptidão para desenvolver determinadas tarefas. Da mesma forma, a inversão do processo pode ocorrer quando um determinado indivíduo passa a ter uma inatividade de caráter intelectual ou físico.
Um olhar histórico sobre a alfabetização escolar no Brasil revela uma trajetória de sucessivas mudanças conceituais, e conseqüentemente, metodológicas. A alfabetização não precede o letramento, os dois processos são simultâneos; em alfabetização está compreendido o conceito de letramento, ou vice-versa, desde que por alfabetização se entenda muito mais que a aprendizagem grafo-fônica. Letramento vai além do conceito de escolaridade e de alfabetização. Entendemos que existem diferentes letramentos. O sujeito pode ser letrado em algumas áreas e outras não. Embora se considere que o letramento escolar difere do letramento social, não desconsideramos que ocorra a prática de usos de diferentes tipos de material escrito - letramento - tanto nas práticas sociais quanto nas práticas escolares de letramento.
Assim, ao tomarmos consciência desta noção de “letramento”, redobramos nosso compromisso em assumir uma dimensão sócio-histórica em nossas práticas de letramento, porque conceber cidadania em um sociedade letrada implica oferecer condições para que o indivíduo possa lidar com autonomia diante da palavra escrita, de modo que consigam atender suas necessidades humanas e sociais, ocupando o espaço que lhe cabe na sociedade que fazem parte.
10 AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
A avaliação escolar deve servir como um instrumento de intervenção e compreensão, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, onde a aprendizagem do aluno seja a meta a ser atingida, porém ela não pode ser um projeto intencional, mas deve explicitar os propósitos e dimensão do que se avalia.
Os instrumentos usados para a prática avaliativa serão diversos e variados, não devendo ser repetitivos, assim como pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico metodológicas dos alunos.
A recuperação dos estudos deverá acontecer a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos na aprendizagem dos conteúdos, os mesmos deverão ser retomados e desenvolvidos com metodologia diferenciada de forma a assegurar a possibilidade efetiva de aprendizagem do aluno. Para se concretizar esta ação a escola organiza em turno inverso e com carga horária específica atividades de revisão e reforço, desde que haja recursos humanos disponíveis para ministrarem as atividades.
A avaliação no ensino deve ser compreendida como uma questão metodológica, de responsabilidade do professor, determinada pela perspectiva de investigar para intervir, os critérios avaliativos devem ser claros, diversificados e possibilitar aos estudantes oportunidade e maneira variada de expressar seu conhecimento.
A avaliação contínua vista como acompanhamento da aprendizagem, representa uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os problemas dos alunos em seu desenvolvimento. Dessa forma, têm caráter investigativo e processual.
A LDB propõe a avaliação diagnóstica, devendo proceder a verificação do rendimento escolar do aluno de forma a retomar o processo de ensino aprendizagem sempre que se fizer necessário. Assim é fundamental ter uma visão sobre o aluno como um ser social e político, capaz de atos e fatos, dotado de e em conformidade com o senso crítico, sujeito de seu próprio desenvolvimento, sendo capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio, mantendo uma ação interativa capaz de uma transformação libertadora e propiciando uma vivência harmoniosa com a realidade pessoal e social que o envolve, buscando a sua transformação e conseqüentemente, a transformação do meio em que se vive.
Assim, a Escola Municipal Mahatma Gandhi assume o compromisso com a avaliação permanente e emancipatória, inclusiva e participativa, trabalhando o aluno como um todo, respeitando o tempo de aprendizagem e suas limitações, dentro de um processo constante e contínuo, em que os aspectos qualitativos deverão preponderar sobre os quantitativos.
11.1 Expressão dos resultados
A avaliação será trimestral, cumulativa, sendo seus resultados expressos por pontuação de zero (0) a cem (100). Cada um dos trimestres terá o valor máximo de cem (100) pontos.
1º TRIMESTRE: 100
2º TRIMESTRE: 100
3º TRIMESTRE: 100
Para aprovação o aluno deverá ter ao final do ano letivo, a média mínima de cinquenta (50) pontos, os pontos conquistados em cada bimestre serão somados e divididos por três chegando assim a média final, que deverá ser igual ou superior a cinquenta (50) pontos.
No 1º e 2º ano do ensino fundamental, a avaliação será voltada para o desenvolvimento da criança em seu processo de alfabetização e letramento contínuo e sistemático, sendo os resultados expressos em parecer descritivo, sem retenção do educando.
No 3º ano a avaliação será expressa por nota, acompanhada de parecer descritivo no 1º e 2º trimestre e, apenas por nota nos 2º e 3º trimestres.
Os alunos que apresentarem dificuldade de aprendizagem, e/ou desvio em seu nível de desenvolvimento cognitivo, serão avaliados além da nota com parecer descritivo.
11.2 Estudos de recuperação
A escola oferece ao aluno estudos de recuperação, realizada durante o processo de ensino-aprendizagem, mediante acompanhamento contínuo do aproveitamento do aluno, oportunizando atividades de retomada dos conteúdos não assimiladas.
Os estudos de recuperação deverão ser oferecidos quando o aluno não atingir 60% de aproveitamento dos conteúdos previstos nos planos de estudos de cada ano/série, ao longo de cada trimestre.
11 AVANÇO
O aluno terá possibilidade de avanço quando o professor juntamente com a supervisão escolar e direção, perceber que este terá condições de acompanhar o ano seguinte. O aluno será submetido a uma avaliação, que irá indicar o aspecto cognitivo e grau de maturidade do mesmo, para que este mostre a superação no ano equivalente. O avanço será registrado em ata, observação no controle de freqüência e a avaliação será arquivada na pasta do aluno.
12 Classificação dos alunos
A classificação será:
Por promoção: para alunos que cursaram com êxito o ano anterior;
Por transferência: para candidatos procedentes de outras escolas;
Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato
e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino.
13 METAS E PROJETOS A SEREM ALCANÇADOS
1 Aprimorar projetos e atividades de extensão, com objetivo de desenvolver junto à comunidade escolar o hábito da participação junto à escola em ações sócio-político-culturais.
2 Buscar recursos humanos para desenvolver atividades diferenciadas na vida dos alunos que por aqui passam, promovendo no turno inverso:
- Projetos Sociais Interdisciplinares, que envolvam a comunidade escolar nos seguintes temas: saúde, ecologia, profissões, sexualidade, entre outros.
3 Promover encontros mensais com o grupo escolar para estudo, visando integração, reflexão, motivação, aperfeiçoamento através da compensação de horas.
4 Trabalhar unidos para alcançarmos metas físicas também, participando de eventos, promoções e atividades que oportunizem estas conquistas:
- Quadra coberta;
- Uma sala de reuniões;
- Adequação do prédio para pessoas com necessidades educacionais especiais;
- Sala de recursos.
13 NORMAS GERAIS
· Justificar faltas em caso de avaliações ou doenças num prazo de máximo três dias;
· A tolerância será de cinco minutos após o sinal de entrada, sendo que após este período só com autorização dos pais ou responsáveis;
· Só será permitido ao aluno ausentar-se da escola com devida autorização da Direção ou dos Pais;
· Para vir no turno inverso só entrará com autorização do professor e responsável;
· Sob hipótese alguma o aluno poderá afastar-se das dependências do estabelecimento escolar sem a autorização da direção;
· Caso necessite sair mais cedo, o aluno deverá trazer autorização dos pais ou responsáveis por escrito e será arquivada;
· Nenhuma pessoa estranha poderá ser introduzida nas dependências do Estabelecimento Escolar sem autorização da direção;
· Durante a troca de períodos os alunos deverão aguardar os professores na sala de aula;
· As salas de aulas deverão ser trancadas na hora do recreio;
· o aluno que estragar qualquer objeto pertencente a escola deverá ressarci-Ia através de pagamento ou reposição (conforme artigo 116, Seção 11 do Estatuto da Criança e do Adolescente );
· Os alunos deverão executar suas tarefas escolares com todo capricho e dentro das normas e padrões estabelecidos pelos professores;
· Qualquer promoção ou viagem de estudo deverá ter a prévia autorização na direção e envolverá sempre o acompanhamento de um professor;
· Para as aulas de Educação Física será necessária vestimenta adequada, dentro das suas possibilidades;
· Atestado, transferência ou quaisquer documentos deverão ser solicitados com antecedência à Secretaria da Escola;
·É vedado aos alunos estabelecer contatos com empresas, em nome da escola, para angariar fundos, realizar festas ou qualquer situação do gênero, sem autorização da direção;
· O aluno não poderá sair da sala de aula sem autorização do professor;
· Não é permitido ao aluno o uso de celular, rádio, fones de ouvido, revistas, boné ou qualquer tipo de objeto eletrônico em sala de aula.
· O aluno deve zelar pela limpeza e organização da escola;
· Cada turma, juntamente com o seu professor regente, deverá montar, organizar e zelar pelo mural da turma;
· Para algum caso não listado nesta orientação, os procedimentos adotados seguirão o Regimento escolar.
17 REFERENCIAS
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Cortez, 1990. 181p.
BRASIL. “LEI n.º 9394, de 20.12.96, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, in Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96.
coll. Cesar. Psicologia e Currículo. São Paulo: Ática, 1996.
FERREIRA, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1986.
Freire, Paulo. A escola é. Disponível em http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1600 Acesso em 25 mai 2012.
MEC, 2009. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Projeto Político Pedagógico. Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi –2009.
18 PARTICIPANTES NA ELABORAÇÃO
Coordenadoras:
Cristiane Ribeiro de Souza – Diretora
Viviane Reinaldo Mayer – Supervisora Educacional
Alexandra Cichowski Flores – Supervisora Educacional
Cleuza Grala – Orientadora Educacional
Professores:
Aline Nordin Scherer
Andréa Martins de Medeiros
Andrezza Castilhos Nogueira
Ariela MeirellesFernandes
Carmem Iribarrem Avena
Claudia Bandeira Ollerman
Dirleny Rosales Satler
Eloá de Mesquita Isquierdo
Idilena Freitas dos Santos
Juliani Dalbem Gianechini
Lucimére da Rocha Terres
Maristela Pires Boeira Dias
Neuza Abreu Braga
Rosane Beatriz Kohn
Tania Lima de Barros
Tonia Barbosa Borges
Vanessa Rodrigues Dias
Mara Dirlei Trapp
Funcionários:
Diene Souza Carlus
Maria Regina Queiroz Maron
Madalena Silveira dos Santos
Comunidade Escolar:
Pais e Alunos
Organização Geral:
Viviane Reinaldo Mayer
Alexandra Cichowski Flores
Reformulado em 2012.
Este documento tem por finalidade apresentar o eixo norteador do trabalho pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi, proporcionando reflexões e articulações necessárias a prática educativa. Temos como propósito fortalecer nos educandos, a postura humana e os valores aprendidos: a criticidade, a sensibilidade, a criatividade diante das situações difíceis, a esperança.
Assim, a Proposta Pedagógica aqui apresentada traz temas importantes para nós educadores viabilizarmos nossas ações pautadas na unidade da Instituição no que diz respeito a: metodologia, currículo, estrutura curricular, objetivos, metas, perfil do profissional de educação, inclusão e avaliação.
2 Objetivos
2.1 Objetivo Geral
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi busca oferecer um ambiente acolhedor, organizado para ampliar a afetividade juntamente com os aspectos cognitivos do educando, fazendo a diferença não só na sua vida como na comunidade em geral.
2.2. Objetivos Específicos
2.2.1 Incentivar a integração família, escola e comunidade, valorizando os diferentes grupos étnicos e culturais que compõe;
2.2.2 Manter um diálogo permanente com os familiares dos alunos, quando necessário de maneira individual;
2.2.3 Informar o desempenho do aluno em todos os aspectos;
2.2.4 Esclarecer a respeito da Proposta Pedagógica da Escola;
2.2.5 Assegurar o respeito recíproco entre a Escola e a Comunidade;
2.2.6 Incentivar a permanência do educando na Escola, promovendo projetos e momentos de formação;
2.2.7 Articular experiências vividas, promovendo atividades curriculares criativas para que o educando enriqueça seu aprendizado, incentivando atitudes, sentimentos e hábitos que estimulem o bem comum e promovam o seu crescimento;
2.2.8 Estimular a harmonia com liberdade de expressão e respeito;
2.2.9 Proporcionar condições para melhorar a infra-estrutura da escola;
2.2.10 Oferecer reforço de conteúdos no decorrer de cada trimestre, a fim de recuperar os alunos e tornar a sua aprendizagem mais significativa;
2.2.11 Fazer avaliação de toda comunidade escolar, a fim de repensar constantemente o currículo Escolar;
2.2.12 Proporcionar o melhor aproveitamento dos espaços escolares com a utilização do laboratório de informática, sala de artes e Biblioteca pelos alunos e seus professores;
2.2.13 Garantir o acesso, a permanência e a efetiva participação dos alunos em prol da educação para a diversidade, considerando as necessidades de todos os alunos;
2.2.14 Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;
2.2.15 Desenvolver o compromisso dos estudantes para com seu próprio aprendizado;
2.2.16 Construir junto a comunidade escolar o hábito de zelar pelo patrimônio escolar;
2.2.17 Sensibilizar a comunidade escolar com relação a questão ambiental e sustentável;
2.2.18 Elaborar projetos de intervenção em conjunto com educadores e outros profissionais da escola, enfatizando a importância do trabalho coletivo;
2.2.19 Articular parcerias com a comunidade e outras instituições fortalecendo a compreensão de que a escola é patrimônio de todos;
2.2.20 Oportunizar e apoiar momentos que propiciem a formação continuada do professor.
3 CONCEPÇÃO QUE TEMOS HOJE NA COMUNIDADE
3.1 Homem
Está em transição. Trabalha para sobreviver, enfrenta mudanças sociais e tecnológicas preocupado com um futuro diferente para suas famílias.
3.2 Mundo
Dinâmico, consumista, capitalista, com injustiças sociais, desemprego, discriminação e desvalorização do ser humano, priorizando o ter ao ser.
3.3 Sociedade
Dinâmica, sofrendo transformações constantes, mas ainda arrogante, individualista, desestruturada, violenta, fragmentada em seus valores, com dominantes e dominados, despreparada para lutar por seus direitos, e tem na escola novas bases para as relações afetivas que encontram-se deturpadas fora da ambiência escolar.
3.4 Educação
Vê o individuo como um todo e em processo de mudança com a percepção de ação transformadora da realidade da comunidade, numa perspectiva de crescimento e ressignificação dos saberes.
3.5 Cidadão
Construindo uma consciência da necessidade de vislumbrar um caminho para o futuro, entretanto, ainda está desmotivado frente a desigualdade social.
3.6 Conhecimento
Fragmentado, sem significado real na vida prática do aluno.
3.7 Inclusão
Está rompendo a homogeneidade da escola em meio a um processo lento de mudança de velhas práticas, reconhecendo as potencialidades da diversidade, aprendendo a conviver entre os diferentes, acreditando as diferenças fortalecem a turma e oferecendo a todos os envolvidos oportunidades para aprendizagem.
3.8 Escola
Acolhedora, bem estruturada fisicamente, organizada, com grupo de educandos muito afetivos, referência positiva para a comunidade escolar, fazendo a diferença no desenvolvimento não só do educando, mas também no bairro num todo.
4 CONCEPÇÃO QUE BUSCAMOS ALCANÇAR NA COMUNIDADE
4.1 Homem
Independente, criativo, dinâmico, educado e acima de tudo que tenha objetivos de vida.
4.2 Mundo
Valorize o ser humano e as suas relações intra e interpessoais, minimizando a desigualdade social.
4.3 Sociedade
Justa, solidária, participativa, comprometida em tomar consciência de seus direitos e deveres, que todos possam ter uma vida digna.
4.4 Educação
Preocupada com o ser e a articulação dos saberes para a vida em sociedade.
4.5 Cidadão
Está em processo de construção de novas perspectivas e precisa ultrapassar as Influências negativas para transformar a sua realidade.
4.6 Conhecimento
Vivo, dinâmico, ressignificado, produzido e criado dentro de uma perspectiva de vida, tendo o educando como sujeito desta construção.
4.7 Inclusão
É um processo de construção de uma nova sociedade. A inclusão escolar deve negar toda a prática de exclusões e de segregações que pessoas com deficiência passaram durante muito tempo e definir alguns padrões sociais que anteriormente eram considerados comuns e que atualmente foram substituídos por outros como aceitação, valorização da diferença, como algo enriquecedor para todos participantes desta caminhada. Buscar mais formação e informação. É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro, compartilhando conhecimentos com diferentes pessoas, acolhendo a todos sem exceção.
4.8 Escola
Mediadora do encontro dos saberes diferentes. Atuante na comunidade, em busca dos direitos utilizando a sua autonomia em prol do desenvolvimento integral do educando. O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a liberdade e a compreensão do mundo de cada cidadão.
Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela” ! Ora, é lógico...Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz”. ( Paulo Freire)
5 FILOSOFIA
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi tem como filosofia trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na superação das desigualdades e do respeito ao ser humano, participativos, responsáveis, compromissados, criativos, plenos e felizes.
6 PERFIL DO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO
O educador possui uma postura profissional de educação com ética, responsável, intelectual, com potencial de criação e em seu trabalho deve ser um eterno estudioso e curioso para acompanhar a evolução do seu tempo, despertando no educando o senso crítico de seu meio e valorizando as etapas de seu crescimento.
Consideramos que o corpo docente apresente as características a seguir:
1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
3. Conhece as didáticas das disciplinas.
4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.
7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.
12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.
14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.
17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.
18. Trabalha em equipe.
19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.
20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.
7 PERFIL DO EDUCANDO QUE PRETENDE FORMAR
Queremos que o nosso educando seja capaz de:
• sentir indignação diante de injustiças e de perda da dignidade humana;
• apresentar companheirismo e solidariedade nas relações entre as pessoas, bem como respeito às diferenças culturais, raciais e estilos pessoais;
• planejar atividades e dividir tarefas, tendo disciplina no trabalho e no estudo;
•demonstrar sensibilidade ecológica e respeito ao meio ambiente;
• praticar o exercício permanente da crítica e da autocrítica, bem como a criatividade e o espírito de iniciativa diante dos problemas;
• sonhar, de partilhar o sonho e as ações de realizá-la;
• demonstrar atitude de humildade, mas também de auto-confiança.
8 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ESCOLAR
O currículo é entendido como o conjunto de experiências de conhecimento que a escola oferece aos estudantes. Desta forma, são as ações que regem a vida da escola, sendo reinventadas na ação pedagógica. Propomo-nos a edificar um currículo fortalecido nos temas da vida social contemporânea, contextualizando e ressignificando para o aluno os subsídios para o enfrentamento dos problemas sociais e culturais de seu cotidiano, tais como o uso indevido de drogas, preconceito, violência e outros. E, segundo César Coll,
as atividades educativas escolares correspondem à ideia de que existem certos aspectos do crescimento pessoal, considerados importantes no âmbito da cultura do grupo, que não poderão ser realizados satisfatoriamente ou que não ocorrerão de forma alguma, a menos que seja fornecida uma ajuda específica, que sejam exercidas atividades de ensino especialmente pensadas para esse fim. São atividades que correspondem a uma finalidade e são executadas de acordo com um plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um plano educacional. A função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar as intenções e o plano de ação que preside as atividades educativas escolares.
O currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de intenções, princípios e orientações gerais que, por excessivamente distantes da realidade das salas de aula, sejam de escassa ou nula ajuda para os professores. O currículo deve levar em conta as condições reais do espaço onde será aplicado, situando-se justamente entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática pedagógica. O currículo não é algo pronto e acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no dia-a-dia da escola, com a participação ativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola.
Em consonância com a Lei 9.394, de 1996, o conteúdo programático incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, que torna obrigatória a inclusão do ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira e Indígena que serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas da Educação Artística e Geografia, conforme a Lei nº 11.465, de 2008, que altera a LDB, já modificada pela Lei n° 10.639, de 2003, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares, em seu currículo escolar mostrando assim a África dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, visando resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil, uma vez que a história do negro e do índio deve ser vista de forma positiva,uma vez que, quando se trabalha a história apenas do ponto de vista do escravo, deixa-se de levar em conta outros aspectos positivos que ocorreram antes dessa fase da exploração, devendo lembrar sempre que para que o Brasil se reconheça como um país de diversidade, não basta que conheça apenas as pessoas, deve conhecer sua origem.
Combater o racismo, o preconceito e outras posturas xenofóbicas é responsabilidade da sociedade como um todo e não deve ser compreendida enquanto tarefa exclusiva da escola. Trabalhar pelo fim da desigualdade racial e social, as quais permeiam todos os setores da sociedade, permitindo o nascer de uma realidade social humanizada, compete a todos inclusive a escola. Por ela passaram os equívocos sobre as civilizações africanas o silêncio a respeito das produções e elaborações teóricas filosóficas e científicas, artísticas, políticas realizadas pelo povo negro. A complexidade existente na formatação da identidade negra no Brasil não pode desconsiderar o processo de desvalorização da cultura de matriz africana, da imposição dos padrões estéticos europeus, da ideologia do branqueamento ditando as normas de superioridade do branco sobre o negro.
A reversão desse processo está vinculada ao reconhecimento da diversidade,a valorização das pessoas negras e sua visão de mundo, a crença na importância de uma educação que não negue sua participação histórica para o renascer de uma outra sociedade.
A Lei 11.769 em agosto de 2008, trata do ensino da música, o que significa uma formação mais humanística aos educandos, em que serão desenvolvidas habilidades motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de ouvir e de respeitar o outro.
O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada, de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e formas culturais presentes na diversidade da textura social.
Para nossa escola esta aprovação significa uma formação mais humanística dos estudantes, na qual serão desenvolvidas habilidades motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de ouvir e de respeitar o outro. A nova legislação altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), fazendo da música o único conteúdo obrigatório, porém não exclusivo. As demais áreas artísticas deverão ser contempladas dentro do planejamento pedagógico das escolas.
Neste sentido a Lei 12.287, de 2010, altera o 2º parágrafo do art. 26 da Lei 9.394, de 1996, no tocante ao ensino da arte.
Art. 26. [...]
[...]
Parágrafo 2º. O Ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Também está inserida ao currículo escolar a Educação para o trânsito através da Lei 9.503, de 1997, artigo 76.
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
De acordo com o projeto de Lei que inclui como componente curricular o ensino de educação para o trânsito nas escolas da rede municipal de Camaquã.
Art. 1º. Fica incluído como atividade curricular o ensino de Educação para o trânsito nas escolas da Rede Municipal contemplando especialmente o artigo 76 da Lei federal 9.503, de 1997, que dispõe sobre o CTB - Código Brasileiro de Trânsito.
Art. 6°. Os conteúdos de ensino a que se refere esta Lei serão ministrados por professores da rede municipal, dentro de suas respectivas disciplinas cabendo à Secretaria Municipal de Educação a sua preparação, adequação e atualização.
9 Metodologia
A metodologia é vista como um conjunto de ações, condições e procedimentos que podem ser colocadas em prática, estimulando a participação ativa do aluno no próprio aprendizado, mediante experimentações, pesquisas individuais e coletivas. Nessa perspectiva, existe a necessidade de um ensino e aprendizagem que possa postular a instauração da problematização e da dúvida, para que os aprendizes e ensinantes empenhem-se na busca de uma melhor compreensão e inserção da realidade.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi busca um ensino de qualidade, visando formar indivíduos capazes de interagir criticamente na realidade que está inserido.
Desta forma nossa metodologia deverá considerar a realidade, articulando o saber popular e o saber científico, numa construção social do conhecimento, cabendo sistematizar o que o educando detém de modo separado, sem perder de vista a qualidade do trabalho.
O processo de apropriação e construção do conhecimento, a organização coletiva do trabalho de sala de aula e o relacionamento interpessoal são elementos fundamentais que se constituem na unidade de um trabalho pedagógico. As relações que se estabelecem entre educador – educando – conhecimento deve refletir os fundamentos epistemológicos que são baseados na teoria interacionista concebendo que a apropriação de saberes, ou seja, o processo de ensino e aprendizagem se dá na interação do sujeito consigo mesmo, com outros sujeitos e com os objetos do conhecimento. Neste contexto o educando é o condutor de sua aprendizagem e não mero receptor de informações.
No ensino fundamental, as crianças e adolescentes são estimulados a aprender através de atividades lúdicas, jogos, leituras, imagens e sons, principalmente no primeiro nível. Através dos vários processos pedagógicos, busca-se conduzir a criança ao conhecimento do mundo pessoal, familiar e social. A escola deverá oportunizar na medida do possível, espaços, brinquedos, materiais didáticos e equipamentos que configurem um ambiente alfabetizador compatível com o desenvolvimento da criança, levando em conta o tempo do aluno.
Diante desta óptica acreditamos que o trabalho com base nas múltiplas inteligências permite flexibilizar nossas ações pedagógicas, pois nos permite
ainda mais a democratização do processo de aquisição de conhecimento , onde o professor tem a oportunidade de apresentar mais chances de oferta de aprendizado ao aluno e ele, é estimulado por diferentes portais em seu processo de aprendizagem.
No decorrer de nosso planejamento pedagógico nos preocupam as dificuldades de aprendizagem do educando. Eles não são dotados apenas de uma única inteligência mas sim, de um conjunto de inteligências diversas que estão interligadas. Se determinadas áreas do cérebro são mais exercitadas por contingências de trabalho, de atividades acadêmicas ou por rotina doméstica, certas inteligências serão estimuladas e como conseqüência, o indivíduo, antes inapto para certas funções passa a demonstrar acentuada habilidade ou aptidão para desenvolver determinadas tarefas. Da mesma forma, a inversão do processo pode ocorrer quando um determinado indivíduo passa a ter uma inatividade de caráter intelectual ou físico.
Um olhar histórico sobre a alfabetização escolar no Brasil revela uma trajetória de sucessivas mudanças conceituais, e conseqüentemente, metodológicas. A alfabetização não precede o letramento, os dois processos são simultâneos; em alfabetização está compreendido o conceito de letramento, ou vice-versa, desde que por alfabetização se entenda muito mais que a aprendizagem grafo-fônica. Letramento vai além do conceito de escolaridade e de alfabetização. Entendemos que existem diferentes letramentos. O sujeito pode ser letrado em algumas áreas e outras não. Embora se considere que o letramento escolar difere do letramento social, não desconsideramos que ocorra a prática de usos de diferentes tipos de material escrito - letramento - tanto nas práticas sociais quanto nas práticas escolares de letramento.
Assim, ao tomarmos consciência desta noção de “letramento”, redobramos nosso compromisso em assumir uma dimensão sócio-histórica em nossas práticas de letramento, porque conceber cidadania em um sociedade letrada implica oferecer condições para que o indivíduo possa lidar com autonomia diante da palavra escrita, de modo que consigam atender suas necessidades humanas e sociais, ocupando o espaço que lhe cabe na sociedade que fazem parte.
10 AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
A avaliação escolar deve servir como um instrumento de intervenção e compreensão, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, onde a aprendizagem do aluno seja a meta a ser atingida, porém ela não pode ser um projeto intencional, mas deve explicitar os propósitos e dimensão do que se avalia.
Os instrumentos usados para a prática avaliativa serão diversos e variados, não devendo ser repetitivos, assim como pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico metodológicas dos alunos.
A recuperação dos estudos deverá acontecer a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos na aprendizagem dos conteúdos, os mesmos deverão ser retomados e desenvolvidos com metodologia diferenciada de forma a assegurar a possibilidade efetiva de aprendizagem do aluno. Para se concretizar esta ação a escola organiza em turno inverso e com carga horária específica atividades de revisão e reforço, desde que haja recursos humanos disponíveis para ministrarem as atividades.
A avaliação no ensino deve ser compreendida como uma questão metodológica, de responsabilidade do professor, determinada pela perspectiva de investigar para intervir, os critérios avaliativos devem ser claros, diversificados e possibilitar aos estudantes oportunidade e maneira variada de expressar seu conhecimento.
A avaliação contínua vista como acompanhamento da aprendizagem, representa uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os problemas dos alunos em seu desenvolvimento. Dessa forma, têm caráter investigativo e processual.
A LDB propõe a avaliação diagnóstica, devendo proceder a verificação do rendimento escolar do aluno de forma a retomar o processo de ensino aprendizagem sempre que se fizer necessário. Assim é fundamental ter uma visão sobre o aluno como um ser social e político, capaz de atos e fatos, dotado de e em conformidade com o senso crítico, sujeito de seu próprio desenvolvimento, sendo capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio, mantendo uma ação interativa capaz de uma transformação libertadora e propiciando uma vivência harmoniosa com a realidade pessoal e social que o envolve, buscando a sua transformação e conseqüentemente, a transformação do meio em que se vive.
Assim, a Escola Municipal Mahatma Gandhi assume o compromisso com a avaliação permanente e emancipatória, inclusiva e participativa, trabalhando o aluno como um todo, respeitando o tempo de aprendizagem e suas limitações, dentro de um processo constante e contínuo, em que os aspectos qualitativos deverão preponderar sobre os quantitativos.
11.1 Expressão dos resultados
A avaliação será trimestral, cumulativa, sendo seus resultados expressos por pontuação de zero (0) a cem (100). Cada um dos trimestres terá o valor máximo de cem (100) pontos.
1º TRIMESTRE: 100
2º TRIMESTRE: 100
3º TRIMESTRE: 100
Para aprovação o aluno deverá ter ao final do ano letivo, a média mínima de cinquenta (50) pontos, os pontos conquistados em cada bimestre serão somados e divididos por três chegando assim a média final, que deverá ser igual ou superior a cinquenta (50) pontos.
No 1º e 2º ano do ensino fundamental, a avaliação será voltada para o desenvolvimento da criança em seu processo de alfabetização e letramento contínuo e sistemático, sendo os resultados expressos em parecer descritivo, sem retenção do educando.
No 3º ano a avaliação será expressa por nota, acompanhada de parecer descritivo no 1º e 2º trimestre e, apenas por nota nos 2º e 3º trimestres.
Os alunos que apresentarem dificuldade de aprendizagem, e/ou desvio em seu nível de desenvolvimento cognitivo, serão avaliados além da nota com parecer descritivo.
11.2 Estudos de recuperação
A escola oferece ao aluno estudos de recuperação, realizada durante o processo de ensino-aprendizagem, mediante acompanhamento contínuo do aproveitamento do aluno, oportunizando atividades de retomada dos conteúdos não assimiladas.
Os estudos de recuperação deverão ser oferecidos quando o aluno não atingir 60% de aproveitamento dos conteúdos previstos nos planos de estudos de cada ano/série, ao longo de cada trimestre.
11 AVANÇO
O aluno terá possibilidade de avanço quando o professor juntamente com a supervisão escolar e direção, perceber que este terá condições de acompanhar o ano seguinte. O aluno será submetido a uma avaliação, que irá indicar o aspecto cognitivo e grau de maturidade do mesmo, para que este mostre a superação no ano equivalente. O avanço será registrado em ata, observação no controle de freqüência e a avaliação será arquivada na pasta do aluno.
12 Classificação dos alunos
A classificação será:
Por promoção: para alunos que cursaram com êxito o ano anterior;
Por transferência: para candidatos procedentes de outras escolas;
Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato
e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino.
13 METAS E PROJETOS A SEREM ALCANÇADOS
1 Aprimorar projetos e atividades de extensão, com objetivo de desenvolver junto à comunidade escolar o hábito da participação junto à escola em ações sócio-político-culturais.
2 Buscar recursos humanos para desenvolver atividades diferenciadas na vida dos alunos que por aqui passam, promovendo no turno inverso:
- Projetos Sociais Interdisciplinares, que envolvam a comunidade escolar nos seguintes temas: saúde, ecologia, profissões, sexualidade, entre outros.
3 Promover encontros mensais com o grupo escolar para estudo, visando integração, reflexão, motivação, aperfeiçoamento através da compensação de horas.
4 Trabalhar unidos para alcançarmos metas físicas também, participando de eventos, promoções e atividades que oportunizem estas conquistas:
- Quadra coberta;
- Uma sala de reuniões;
- Adequação do prédio para pessoas com necessidades educacionais especiais;
- Sala de recursos.
13 NORMAS GERAIS
· Justificar faltas em caso de avaliações ou doenças num prazo de máximo três dias;
· A tolerância será de cinco minutos após o sinal de entrada, sendo que após este período só com autorização dos pais ou responsáveis;
· Só será permitido ao aluno ausentar-se da escola com devida autorização da Direção ou dos Pais;
· Para vir no turno inverso só entrará com autorização do professor e responsável;
· Sob hipótese alguma o aluno poderá afastar-se das dependências do estabelecimento escolar sem a autorização da direção;
· Caso necessite sair mais cedo, o aluno deverá trazer autorização dos pais ou responsáveis por escrito e será arquivada;
· Nenhuma pessoa estranha poderá ser introduzida nas dependências do Estabelecimento Escolar sem autorização da direção;
· Durante a troca de períodos os alunos deverão aguardar os professores na sala de aula;
· As salas de aulas deverão ser trancadas na hora do recreio;
· o aluno que estragar qualquer objeto pertencente a escola deverá ressarci-Ia através de pagamento ou reposição (conforme artigo 116, Seção 11 do Estatuto da Criança e do Adolescente );
· Os alunos deverão executar suas tarefas escolares com todo capricho e dentro das normas e padrões estabelecidos pelos professores;
· Qualquer promoção ou viagem de estudo deverá ter a prévia autorização na direção e envolverá sempre o acompanhamento de um professor;
· Para as aulas de Educação Física será necessária vestimenta adequada, dentro das suas possibilidades;
· Atestado, transferência ou quaisquer documentos deverão ser solicitados com antecedência à Secretaria da Escola;
·É vedado aos alunos estabelecer contatos com empresas, em nome da escola, para angariar fundos, realizar festas ou qualquer situação do gênero, sem autorização da direção;
· O aluno não poderá sair da sala de aula sem autorização do professor;
· Não é permitido ao aluno o uso de celular, rádio, fones de ouvido, revistas, boné ou qualquer tipo de objeto eletrônico em sala de aula.
· O aluno deve zelar pela limpeza e organização da escola;
· Cada turma, juntamente com o seu professor regente, deverá montar, organizar e zelar pelo mural da turma;
· Para algum caso não listado nesta orientação, os procedimentos adotados seguirão o Regimento escolar.
17 REFERENCIAS
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Cortez, 1990. 181p.
BRASIL. “LEI n.º 9394, de 20.12.96, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, in Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96.
coll. Cesar. Psicologia e Currículo. São Paulo: Ática, 1996.
FERREIRA, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1986.
Freire, Paulo. A escola é. Disponível em http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1600 Acesso em 25 mai 2012.
MEC, 2009. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Projeto Político Pedagógico. Escola Municipal de Ensino Fundamental Mahatma Gandhi –2009.
18 PARTICIPANTES NA ELABORAÇÃO
Coordenadoras:
Cristiane Ribeiro de Souza – Diretora
Viviane Reinaldo Mayer – Supervisora Educacional
Alexandra Cichowski Flores – Supervisora Educacional
Cleuza Grala – Orientadora Educacional
Professores:
Aline Nordin Scherer
Andréa Martins de Medeiros
Andrezza Castilhos Nogueira
Ariela MeirellesFernandes
Carmem Iribarrem Avena
Claudia Bandeira Ollerman
Dirleny Rosales Satler
Eloá de Mesquita Isquierdo
Idilena Freitas dos Santos
Juliani Dalbem Gianechini
Lucimére da Rocha Terres
Maristela Pires Boeira Dias
Neuza Abreu Braga
Rosane Beatriz Kohn
Tania Lima de Barros
Tonia Barbosa Borges
Vanessa Rodrigues Dias
Mara Dirlei Trapp
Funcionários:
Diene Souza Carlus
Maria Regina Queiroz Maron
Madalena Silveira dos Santos
Comunidade Escolar:
Pais e Alunos
Organização Geral:
Viviane Reinaldo Mayer
Alexandra Cichowski Flores
Reformulado em 2012.